segunda-feira, 18 de agosto de 2008
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Novo espaço
Já postei aqui algumas vezes sobre Celso Lungaretti. Falei sobre seu livro, textos e crônicas.
Agora, segue novo espaço criado pelo Celso para debater interessantes assuntos, como de praxe.
Endereço do blog: http://naufrago-da-utopia.blogspot.com/
Quem se interssar, passa por lá. Vale a pena!
Abraços.
Agora, segue novo espaço criado pelo Celso para debater interessantes assuntos, como de praxe.
Endereço do blog: http://naufrago-da-utopia.blogspot.com/
Quem se interssar, passa por lá. Vale a pena!
Abraços.
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
(in)verdade absoluta!
Semana passada, em um blog que sempre freqüento, me deparei com um post que falava um pouco de um tema, ou na verdade, uma expressão que sempre desperta a minha curiosidade e em alguns momentos, ira. A tal da “verdade absoluta”.
Nas nossas relações sociais, se você parar pra pensar, a todo momento se depara com uma dessas verdades.
Me lembro quando era criança, nas viagens de férias para a casa da minha avó, sempre me intrigava o fato de não poder sequer por um segundo, deixar o chinelo “virado”. Segundo ela e suas crenças (que a família toda seguia), esse ato poderia até culminar na morte de um ente querido. Sem contar as misturas de comidas que eram proibidas a pena de boas palmadas.
Acho que a minha curiosidade por este tema, despertou neste período.
O chinelo ficou virado, escondido, e ninguém morreu.
Daí em diante, sempre me vejo com este assunto em mente (como aconteceu agora).
Só que as coisas aprofundam e complicam um pouco mais. Hoje não é um costume familiar, uma crendice, as coisas mudaram e a percepção sobre estas verdades ficam mais latentes.
Todas as pessoas tem uma verdade sobre algo. Na publicidade então, que é meu dia-a-dia, é muito comum ouvir que propaganda só funciona se for assim, assado, e que não tem resultado algum se for feito de outra maneira. Isso apesar de todas as pesquisas científicas do setor mostrarem algo um pouco diferente deste conceito popular.
Enfim, a sociedade em si tem as suas verdades absolutas. Suas frases prontas, seus conceitos definidos. As Igrejas, cada uma tem a sua verdade que os fiéis devem seguir sem questionar ou duvidar. Especificamente neste caso, me lembro de uma música do Raul Seixas, chamada “As aventuras de Raul Seixas na cidade de Thor”:
“...Eu já passei por todas as religiões
Filosofias, políticas e lutas
Aos onze anos de idade
Eu já desconfiava da verdade absoluta...”
É mais ou menos isso que me acompanha, esta desconfiança e incerteza dos propagadores de verdades absolutas.
Nas nossas relações sociais, se você parar pra pensar, a todo momento se depara com uma dessas verdades.
Me lembro quando era criança, nas viagens de férias para a casa da minha avó, sempre me intrigava o fato de não poder sequer por um segundo, deixar o chinelo “virado”. Segundo ela e suas crenças (que a família toda seguia), esse ato poderia até culminar na morte de um ente querido. Sem contar as misturas de comidas que eram proibidas a pena de boas palmadas.
Acho que a minha curiosidade por este tema, despertou neste período.
O chinelo ficou virado, escondido, e ninguém morreu.
Daí em diante, sempre me vejo com este assunto em mente (como aconteceu agora).
Só que as coisas aprofundam e complicam um pouco mais. Hoje não é um costume familiar, uma crendice, as coisas mudaram e a percepção sobre estas verdades ficam mais latentes.
Todas as pessoas tem uma verdade sobre algo. Na publicidade então, que é meu dia-a-dia, é muito comum ouvir que propaganda só funciona se for assim, assado, e que não tem resultado algum se for feito de outra maneira. Isso apesar de todas as pesquisas científicas do setor mostrarem algo um pouco diferente deste conceito popular.
Enfim, a sociedade em si tem as suas verdades absolutas. Suas frases prontas, seus conceitos definidos. As Igrejas, cada uma tem a sua verdade que os fiéis devem seguir sem questionar ou duvidar. Especificamente neste caso, me lembro de uma música do Raul Seixas, chamada “As aventuras de Raul Seixas na cidade de Thor”:
“...Eu já passei por todas as religiões
Filosofias, políticas e lutas
Aos onze anos de idade
Eu já desconfiava da verdade absoluta...”
É mais ou menos isso que me acompanha, esta desconfiança e incerteza dos propagadores de verdades absolutas.
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