terça-feira, 30 de junho de 2009

Futebol, política e religião! Por que não?

Sinceramente, há muito o que contestar. Tanto na Igreja, quanto nestes livros do gênero.
Mas sendo mais sincero ainda, é preciso debater muita coisa. É preciso tocar em assuntos que "não se pode discutir".

É preciso questionar sempre. Nem que seja pra concordar depois.



Revista IstoÉ
Natália Rangel

O lado escuro do vaticano

Livro revela como a Igreja Católica ajudou o nazismo e outras ditaduras

"Se o papa ordena liquidar alguém na defesa da fé, faz-se isso sem questionamentos. Ele é a voz de Deus e nós somos a mão executora." Assim pensava o cardeal italiano Paluzzo Paluzzi, que no século XVII exerceu o cargo de chefe da Santa Aliança - o temido serviço secreto do Vaticano, na Itália.

E assim raciocinavam também ao menos outros 39 religiosos que atuaram no comando das organizações de espionagem e contraespionagem ligadas ao Estado do Vaticano desde a sua criação em 1566. Fartamente documentadas, as revelações estão detalhadas no livro A Santa Aliança: Cinco Séculos de Espionagem do Vaticano (Editora Boitempo), do jornalista e pesquisador Eric Frattini.

Ele embasa as suas afirmações em amplas pesquisas realizadas há pelo menos 12 anos em arquivos oficiais da Igreja de diversos países.

A Santa Aliança foi criada por ordem do papa Pio V com o objetivo de assassinar a rainha Isabel da Inglaterra, que era protestante, para restaurar o catolicismo no país. De lá para cá, 40 pontífices assumiram o comando da instituição e atuaram com mais ou menos rigor junto aos trabalhos de seus espiões. Segundo Frattini, houve um único papa que dispensou categoricamente os serviços desse organismo. Trata-se do papa João XXIII. Ele teve a coragem de enfrentar esse setor do Vaticano, que em seu entendimento trazia mais problemas do que soluções ao pontificado, e por isso ficou historicamente conhecido como o Papa Bom ou o Papa da Bondade.

Uma das atuações mais polêmicas da Santa Aliança se deu durante a Segunda Guerra Mundial. Foi quando entrou em vigor a chamada Operação Convento, que ajudou na fuga de criminosos de guerra nazistas, entre eles o general da SS Hans Fischbock, o tenente-coronel da SS Adolf Eichman e o médico de Auschwitz Josef Mengele. O padre Karlo Petranovic e o bispo Gregori Rozman, notório antissemita, foram bastante ativos nessa época. Na década de 70, o autor menciona a atuação da Aliança na perseguição aos sacerdotes progressistas que defendiam a Teologia da Libertação, entre eles o brasileiro Leonardo Boff, ações que contaram inclusive com o apoio da CIA, agência secreta americana. A Igreja também teria incrementado os fundos do Banco do Vaticano através da venda de armamentos a países em conflito. Frattini dá como exemplo o que se passou durante o pontificado de João Paulo II, o papa João de Deus: proprietário de 58% da companhia armamentista Bellatrix, com sede no Panamá, o banco faturou comercializando mísseis Exocet com o governo ditatorial da Argentina durante a Guerra das Malvinas travada entre o país e a Inglaterra em disputa das Ilhas Malvinas (ou Falklands), na década de 80.

As conexões internacionais do Vaticano são vastas: o dinheiro obtido com a venda desses mísseis teria sido usado para financiar o sindicato Solidariedade, na Polônia, e diversas ditaduras sul-americanas. Além da Argentina, houve intervenção na ditadura de Anastasio Somoza (Nicarágua), de François Duvalier (Haiti), Maximiliano Hernandez Martínez (El Salvador), entre outras. Depois que Ronald Reagan assumiu o poder nos EUA, a organização passou a contar efetivamente com o apoio da CIA, o que a tornou ainda mais atuante. Entre 1979 e 1982, cinco cardeais envolvidos em um inquérito que apontava irregularidades no Banco do Vaticano morreram em decorrência de motivos diversos - essas mortes teriam sido encomendadas para prevenir que esses religiosos acabassem por revelar segredos da Santa Aliança. Essa teoria conspiratória lembra os romances de Dan Brown, autor de "Anjos e Demônios" e "O Código Da Vinci" ? Claro, com a diferença que os fatos e os personagens não são mera coincidência.

Fonte: www.boitempoeditorial.com.br

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Carta aberta ao público, e a discussão!

INDIGNADA! Considero um retrocesso a decisão do STF. E sabe o que é pior? Que ninguém parou para pensar como será dentro de 10 ou 15 anos, quando a cultura da exigência do diploma tiver acabado por completo e o resultado disso aparecer. Nossa classe desvalorizada, profissionais qualificados perdendo espaço para pseudo-jornalistas e tudo aquilo que os políticos querem: uma imprensa burra e desqualificada! Quem vai perder é a sociedade que vai ter que avaliar, notícia por notícia, o que é verdadeiro ou não, credível ou não, 'neutro' ou não, até bem redigido ou não. E dá-lhe imprensa marrom!

Diploma cercear liberdade de expressão??? Como??? No mundo comandado pela web 2.0, blogs, sites, twitter, mesmo jornais de bairro, tablóides, todas as pessoas falam, articulam, escrevem, dão opinião, comentam. Os jornais têm espaço para profissionais como engenheiros, médicos, cozinheiros escreverem. Não consigo entender é isso! Com todos esses fatos, como podem afirmar que diploma é inconstitucional!

Você sabe o que é um lead? Sabe produzir um release? Entende a diferença entre editorial, resenha, crônica e artigo? Já ouviu falar em jornalismo Gonzo ou fait divers? Tem noção de como conseguir uma boa entrevista ou mesmo reportar um momento? Você sabe como articular milhares de pensamentos e torna-los coerentes? Consegue fazer da escrita sua maneira de mudar o mundo? Você já ouviu falar na lei de ouro ou em jornalismo popular? Sabe o que é um ombudsman e se ele é ou não relevante? Já ouviu falar em copidesque? Você sabe português???????

Pelo visto quem afirmou que jornalismo não exige conhecimento técnico, apenas intelectual perdeu uma informação básica: a grade curricular do curso!

Nossa classe perdeu as pernas, mas permanecemos com nossas cabeças e corações, essas que sempre foram nossas ferramentas de trabalho!


Ana Flávia Gussen
JORNALISTA DIPLOMADA

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Latidos na Amazônia!

Amigos,

o Wilson, não meu pai, mas meu irmão, mais conhecido como Dog, esteve em uma aventura divertida, interessante, anormal, esclarecedora e inesquecível: passou longos e bons dias na Amazônia.

Em meio a convênios da PUC com o Exército brasileiro, teve a oportunidade de conhecer muita coisa, que óbvio, fez registros fotográficos.

As fotos estão no Litania Fotográfica: www.fotolog.terra.com.br/litania

Acessem também o Blog do Dog www.blogdodog.wordpress.com

Isso aí Dog, latiu alto e longe.


Éder Milani

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Espaço aberto.

Há algum tempo venho propondo para alguns amigos o uso deste espaço para postarem suas reflexões acerca de...qualquer coisa.
Neste domingo, tive uma grata surpresa, meu grande amigo Matheus Teixeira me enviou uma dessas boas reflexões para debatermos.

Então, vou postá-la na expectativa que gostem e que tenhamos mais colaborações de quem quer que seja. Amigo, ou não!

Um abraço,

Éder Milani


A queda livre da sociedade brasileira


Curiosamente neste domingo (7/jun/2009), enquanto lia as notícias no portal G1, me despertou uma leve curiosidade de entrar no portal do jornal francês Le Monde para saber o ponto de vista dos amantes da culinária em relação ao acidente ocorrido há uma semana. Acostumado a ver sempre notícias sobre o vôo 447 com um Airbus A330 durante toda a semana, nas primeiras páginas de jornais impressos e virtuais, me surpreendi ao ver que a principal notícia ali postada era sobre política. Não concordo com a manipulação mídiatica da informação que temos no Brasil, que usa grandes tragédias como "pano quente" para nos desviar de outros assuntos tão (ou mais) importantes que esses, mas é interessante que o acidente não envolveu apenas uma companhia aérea francesa (Air France), mas uma de suas maiores potências econômicas, a Airbus Société par Actions Simplifiée, que conhecemos apenas como Airbus. Talvez não estejam abordando o assunto com tamanha enfatização com o mesmo intuito de desviar a atenção de seus expectadores, mas de qualquer forma estão olhando pra frente e cuidando do que está para acontecer.
O Brasil tem sido muito citado em congressos mundiais como um potencial econômico mundial em um futuro próximo, o que o tornaria um país de primeiro mundo, mas não podemos deixar de observar que quem cita são os interessados por essa potência, e os principais não somos nós, e sim os americanos, franceses, italianos, britânicos, suíços, etc., que vão ser grandes beneficiários de nossas riquezas. Devemos estar atentos é que sem educação política e social deixaremos de usufruir ainda mais dessas riquezas e permaneceremos sendo vistos e não respeitados como os índios que têm ouro e bananas.
Pessoas morreram, muitas pessoas, alguma providência deve ser tomada, mas infelizmente já aconteceu. Façamos um minuto de silêncio, quem preza pela oração - ore, mas como eu sempre costumo dizer: Quem anda olhando pra trás, acaba com a cara no poste.

Matheus Teixeira